Notícias - Crime OrganizadoSétima fase da operação Trem da Alegria cumpre onze mandados de busca e apreensão. Nova denúncia é oferecida pela prática dos crimes de corrupção ativa e passiva e organização criminosa
O Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária Criminal (PCO), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional Varginha, e da Coordenadoria Regional de Defesa do Patrimônio Público (Sudoeste de Minas Gerais), ofereceu nova denúncia em face do prefeito afastado de Guapé e de um empresário pela prática dos crimes de corrupção ativa e passiva e organização criminosa.
Conforme narra a sétima denúncia, o prefeito afastado recebeu vantagem indevida, na forma de dez terrenos urbanos localizados em um loteamento no Município de Guapé, para facilitar a aprovação e instalação do empreendimento, totalizando a propina o valor de aproximadamente R$ 500 mil. O empresário denunciado integraria a organização criminosa instalada no âmbito do Poder Executivo prestando serviços ligados a fraudes em licitação e crimes de corrupção.
Dando continuidade às investigações, o Ministério Público também cumpriu mais 11 mandados de busca e apreensão para o aprofundamento das apurações em relação ao núcleo empresarial do esquema
Participaram da operação quarenta policiais militares, dez policiais civis, sete promotores de Justiça e 10 servidores do MPMG.
Relembre o caso
No dia 07/02/2024, foi deflagrada a 1ª fase da Operação “Trem da Alegria”, destinada a desmantelar organização criminosa atuante na cidade de Guapé, dedicada à prática de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, dentre outros.
Na ocasião, foi oferecida a primeira denúncia (contra seis pessoas pela prática de oito crimes) e foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão nas cidades de Guapé/MG e Rio de Janeiro/RJ), seis mandados de prisão preventiva e seis mandados de afastamento dos cargos públicos (mandados de prisão expedidos contra o então prefeito municipal, contra o procurador-geral do município, contra o diretor-geral do SAAE, contra o gestor de obras e contra dois empresários).
Seis outras fases foram deflagradas com o oferecimento de novas denúncias pela prática dos crimes de uso de documento falso, fraude em licitação, peculato, corrupção, preterição na ordem de pagamento de credores e organização criminosa.
O prefeito afastado e outros cinco denunciados permanecem presos. As investigações continuam.
Ministério Público de Minas Gerais
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