Notícias - Crime OrganizadoSegunda fase da operação Hidra de Lerna cumpre mais de 20 mandados judiciais contra membros de organização criminosa na Zona da Mata
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, desencadeou na manhã de hoje, 9 de novembro, a segunda fase da operação Hidra de Lerna.
Nesta etapa foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de indisponibilidade de veículos usados por membros de organizações criminosas investigadas pela prática de tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídios, porte de armas de fogo, assaltos, latrocínio, corrupção de menores e outros crimes violentos em Visconde do Rio Branco e na região da Zona da Mata mineira.
Além dos 21 mandados judiciais, também houve a apreensão de uma motocicleta de grande porte e a determinação da alienação judicial (leilão) de uma casa utilizada pelos denunciados para a prática criminosa, em especial para o tráfico de drogas.
Onze pessoas foram denunciadas pela prática dos seguintes crimes: organização criminosa (pena de 3 a 8 anos de prisão), tráfico de drogas (pena de 5 a 15 anos de prisão), utilização de imóvel para fins do tráfico de substâncias entorpecentes (pena de 5 a 15 anos de prisão) e porte ilegal de armas de fogo (pena de 2 a 4 anos de prisão).
Os seguintes veículos utilizados pelos denunciados foram bloqueados/apreendidos:
- Honda Biz 125 ES
- Honda NX Falcon
- Honda XRE 300
- Honda CBX250 Twister
- Honda CB 300R
- Honda NX-4 Falcon
- Ford Ecosport XLS 1.6 Flex
- Honda CG 150 Titan ESD
- Honda CB 300R
- VWGol 1.0
Segundo o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco da Zona da Mata, unidade de Visconde do Rio Branco, a operação Hidra de Lerna já proporcionou o cumprimento de 16 mandados de prisão temporária, 26 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de indisponibilidade de bens dos investigados, sendo que, ao final, caso condenados pela Justiça, a pena imposta aos denunciados pode ultrapassar 40 anos de prisão.