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Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 39 mandados de busca e apreensão em Campo do Meio

 

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã de hoje, 10 de dezembro, a operação Reação Adversa com o objetivo de desarticular organização criminosa voltada ao comércio eletrônico de produtos destinado a fins terapêuticos ou medicinais falsificados.

 

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Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 39 mandados de busca e apreensão em Campo do Meio. Até o meio da tarde, nove pessoas também haviam sido presas em flagrante pelo delito de falsificação de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, receptação, posse de arma de fogo e omissão de cautela, e tráfico de drogas. Também foram apreendidos 29 celulares, quatro armas de fogo e munições, buchas de maconha, pedras de crack, comprimidos de drogas sintéticas, diversas caixas e blisters de medicamentos falsificados, produtos químicos e defensivos agrícolas diversos, mais de R$ 800 mil em cheques e 10 veículos.

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A operação foi deflagrada pelo MPMG, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Campos Gerais, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Passos, Procon-MG, Coordenadoria Estadual de Defesa dos Animais (Ceda) e Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim), e pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), com apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/MG).

Participam da operação promotores de Justiça, servidores do MPMG, auditores fiscais e 78 policiais militares, contando com apoio logísticos terrestre e aéreo.

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Segundo as investigações, até o momento, os integrantes da organização controlavam ao menos 40 perfis de vendas nas plataformas Mercado Livre e Shopee, sendo responsáveis pela prática de mais de 10.900 vendas ou exposições à venda de medicamentos falsificados nos últimos 3 anos, remetidos para mais de 20 estados brasileiros.

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A investigação foi iniciada com base na falsificação de diversos medicamentos veterinários, tendo a cidade utilizada como base pela organização criminosa se tornado um dos maiores polos mundiais de contrafação destas substâncias, segundo dados das próprias empresas farmacêuticas.

Posteriormente, foram constatados indícios de que a atuação do grupo também passou a abranger remédios e substâncias de consumo humano, sempre por meio de comércio eletrônico.

 

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Ministério Público de Minas Gerais

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