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A atuação da organização criminosa tem gerado disputa pelo controle do tráfico de drogas com a prática de homicídios e toques de recolher

 

O Ministério Público de Minas Gerais, por meio da 11ª Promotoria de Justiça da capital e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Militar e com o apoio da Polícia Penal, deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 11 de outubro, a Operação Operarius.

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As investigações se iniciaram em dezembro de 2022 e têm por finalidade desarticular organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas com atuação na região nordeste de Belo Horizonte. A atuação da organização criminosa tem gerado disputa pelo controle do tráfico de drogas com a prática de homicídios e toques de recolher.

Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão preventiva nas cidades de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Esmeraldas e no Estado do Ceará. Dois mandados de prisão ainda estão por ser cumpridos, uma vez que as diligências continuam. Houve ainda uma prisão em flagrante.

O promotor de Justiça do Gaeco Gabriel Mendonça explicou que a atuação do grupo se dava no bairro Novo Aarão Reis, de forma estruturada, com funções definidas e com atuação coordenada, sendo responsável por homicídios relacionados à guerra do tráfico. “Essa articulação foi debelada na data de hoje, com a prisão de duas lideranças da organização, dois gerentes e oito auxiliares de gerência”, disse ele.

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Foram apreendidos celulares, drogas, uma quantia em dinheiro e uma arma equipada com cano alongado e um “kit rajada”, o que aumenta seu poder de fogo. Ainda, no cumprimento de mandado contra um alvo que já estava recolhido ao Ceresp Gameleira, foi descoberto um buraco que estava sendo cavado em uma das celas.

Gabriel Mendonça afirma que o êxito da operação Operarius é resultado de trabalho articulado pelo qual têm prezado as instituições do sistema de investigação criminal mineiro. “Se o crime está organizado, nada mais correto e lógico que o sistema de investigação atue da mesma forma, alinhando as expertises de cada um dos integrantes. Hoje atuaram o MPMG, a Polícia Militar e a Polícia Penal, chegando a um resultado que faz com que a sociedade sinta de forma positiva os reflexos do trabalho de inteligência”, concluiu ele.

A operação contou com a participação de dois promotores de Justiça, quatro servidores do Ministério Público, 173 Policiais Militares e 12 Policiais Penais.

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