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Entre os alvos dos ataques estavam promotor de Justiça, delegado de Polícia, investigador da Polícia Civil e agente da Polícia Penal

 

Uma força tarefa instituída entre o Ministério Público de Minas Gerais e as Polícias Civil, Penal e Militar, deflagrou nesta sexta-feira, 23 de junho, a Operação Erínias, visando à desarticulação de organização criminosa que planejava ataques contra autoridades. São cumpridos doze mandados de busca e apreensão e dez mandados de prisão temporária, com prazo de 30 dias, prorrogáveis por igual período.

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A força tarefa descobriu o plano da organização criminosa para promover ataques a autoridades, dentre elas promotor de Justiça, delegado de Polícia, investigador da Polícia Civil e agente da Polícia Penal. As investigações revelam que o grupo criminoso se organizou no interior do Presídio Jacy de Assis, em Uberlândia/MG, onde montaram o plano para eliminar autoridades, arrecadaram alto valor de numerário numa espécie de consórcio, escolheram veículos para o dia da ação delituosa e compraram forte arsenal bélico, incluindo munições.

Com a soltura recente de parte do bando criminoso, as ordens foram determinadas por meio de uma carta, onde o líder da organização ilícita determina a execução de autoridades públicas. Na mesma carta, o bando revela ainda que possui patrimônio ilícito oculto em nome de laranjas e indicam um plano de fuga após o suposto atentado.

A operação conta com a atuação de quatro promotores de Justiça, 53 policiais militares, 61 policiais civis, além de 36 viaturas e um helicóptero.

As Erínias, na mitologia grega, eram personificações da vingança, encarregadas de castigar os crimes, especialmente os delitos de sangue.

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