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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta terça-feira, 26 de setembro, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a 3ª fase da Operação Celular Zero voltada à apuração e repressão qualificada de organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro e ingresso de aparelhos celulares dentro de unidades prisionais em Uberlândia e região.

Sete mandados de busca e apreensão e dois de afastamento do exercício da função pública estão sendo cumpridos. Além disso, procedimentos de fiscalização estão sendo feitos em celas de três unidades prisionais nas cidades de Uberlândia e Ituiutaba.

A operação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Uberlândia, Polícias Civil, Militar e Penal de Minas Gerais. 

A investigação concluiu pela existência de uma associação de pessoas devidamente organizadas e hierarquicamente estruturadas voltada a práticas criminosas em Uberlândia e região, envolvendo, inclusive, presos, servidores públicos e pessoas em liberdade.

Conforme o MPMG, são claras as seguintes infrações penais: integrar organização criminosa (artigo 2.º da Lei 12.850/13), corrupção ativa e passiva (artigos. 333 e 317 do CP), tráfico e associação para o tráfico ilícito de entorpecentes (artigos 33 e 35 da Lei 11.343/06), bem como favorecimento real – introdução de aparelho celular (artigo 349A do Código Penal) e lavagem de capitais (artigo 1º, caput e § 1º da Lei 9.613/98).

Dentre os investigados estão servidores públicos vinculados ao sistema prisional em Uberlândia, bem como presos integrantes da maior organização criminosa do país, a qual conta com ramificações, inclusive, internacionais.

As ações envolvem a atuação de cinco promotores de Justiça, dois delegados de Polícia Civil, seis policiais Civis, 38 policiais militares e seis policiais penais, bem como servidores/colaboradores do MPMG.

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