Para a arquiteta Maria Estela Kubitschek Lopes, participação no evento foi motivo de muita honra, emoção e saudade. “Meu pai foi um grande exemplo na minha vida. Era um menino sonhador e um grande realizador. Ele nunca deixou de ser menino, nem quando governou o Brasil, e conseguiu realizar os seus sonhos”, afirmou.

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), realizou nesta segunda-feira, 23 de outubro, mais uma edição do projeto “Segunda 18 horas”. Desta vez, a iniciativa contou com a palestra da arquiteta Maria Estela Kubitschek Lopes, filha do ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek de Oliveira. O tema abordado por ela foi “O menino e o grande homem JK”. 

Na abertura do evento, realizado no Salão Vermelho da Procuradoria-Geral de Justiça, o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, comentou sobre a importância do presidente Juscelino Kubitschek para o Brasil. “Esse auditório cheio é sinal de que tudo o que JK fez está na memória dos que aqui estão e no coração dos que não viveram na mesma época, mas que também o admiram por todos os seus feitos”. 

Jarbas destacou, ainda, algumas qualidades do ex-presidente – que também foi médico, governador de Minas Gerais, prefeito de Belo Horizonte e oficial da Polícia Militar mineira. “JK foi um visionário, um grande gestor e possuía uma característica que faz muita falta no mundo: a generosidade. Estamos muito orgulhosos com sua vinda hoje, Maria Estela”, expressou o PGJ. 

Para a palestrante, a participação no evento foi motivo de muita honra, emoção e saudade. “Meu pai foi um grande exemplo na minha vida. Era um menino sonhador e um grande realizador. Ele nunca deixou de ser menino, nem quando governou o Brasil, e conseguiu realizar os seus sonhos”, afirmou.  

Adotada por Juscelino e Sara Kubitschek quando tinha seis anos, Maria Estela narrou episódios da história de JK desde a infância dele. Recordou o falecimento precoce do pai do ex-presidente, quando Juscelino tinha apenas dois anos, lembrou as dificuldades enfrentadas por JK para cursar Medicina, o período em que ele morou na França, a disputa pela presidência da República, o cumprimento das 30 metas estabelecidas, entre elas a construção de Brasília, o título de “presidente Bossa Nova” e contou curiosidades sobre a vida da família Kubitschek.  

Maria Estela se lembrou com carinho de quando o pai chegava do trabalho tarde e contava para as filhas o que tinha feito no dia. “Ele foi um historiador da própria vida. Era um homem feliz. Nunca esqueceu Belo Horizonte, nem quando foi presidente. Sempre que voltava aqui, visitava vários lugares dos quais gostava muito, como a Pampulha. Ele tinha muito orgulho de Minas Gerais”. 

A arquiteta ainda leu alguns pensamentos do pai, compartilhou lições e respondeu perguntas do público. Ao final, foi presenteada com um exemplar da obra Membros Ilustres do Ministério Público. “Espero que o exemplo de JK continue se introduzindo através das gerações e que ele continue sendo respeitado como pessoa e como presidente”, expôs.  

Compuseram a mesa de honra, além da palestrante e do procurador-geral de Justiça, o subcorregedor-geral do MPMG, Mário Drummond Da Rocha, a ouvidora do MPMG, Nádia Estela Ferreira Mateus; e a diretora do Ceaf, procuradora de Justiça Élida De Freitas Rezende. 

A palestra foi transmitida pela TV MP e está disponível no canal do MPMG no Youtube.

Segunda 18 horas 

O projeto “Segunda 18 horas”, realizado pelo Ceaf, tem como objetivo trazer, periodicamente, grandes nomes de relevância contemporânea para discutir temas da atualidade, nas mais variadas frentes do conhecimento. A ação educacional proposta tem a finalidade de abordar a temática jurídica, filosófica, histórica ou qualquer outra de relevância social. 

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