Propina, nepotismo, desvio de verbas públicas, jeitinho. Pequenas e grandres práticas cotidianas de corrupção foram abordadas na segunda edição da Exposição Justiça e Arte, com cartuns e tirinhas de artistas mineiros. O projeto é fruto de uma parceria do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) com o Observatório de Comunicação Ambiental (Lei.A) e a entidade Cartunistas Mineiros Associados (Cartuminas). 

Participam da mostra os chargistas André Dahmer, Bira, Bruno Lanza, Carol Ito, Edgar Vasques, Gilmar, Helô D'Angelo, Jean Galvão, Junião, Laz Muniz, Nando Motta e Santiago.

De acordo com o Coordenador do  Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Caopp), Daniel de Sá Rodrigues, os artistas conseguiram abordar de forma bem-humorada um tema presente no cotidiano da população e que é alvo de ações do MPMG. "Temos os cartuns que vão desde fatos do dia, aquela questão de um desvio ético precursor de uma corrupção no futuro, a casos típicos de compra de vagas, nepotismo e outros temas caros à sociedade", avalia Rodrigues.

O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior, avalia que trazer uma visão lúdica e criativa de temas de atuação do MPMG complementa o trabalho da instituição. "É uma forma de popularizar o trabalho do MPMG e de chamar a atenção sobre as condutas de cada um. E dessa forma, com imagens, talvez se chegue mais nos corações e nas consciências das pessoas", opina.

A mostra fica na sede da PGJ até dia 12 de abril, quando segue para itinerâncias por Belo Horizonte. Os cartuns estarão expostos na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa de 15 de abril a 9 de maio. De lá, seguem para a Semana de Controle Interno da Controladoria-Geral do Estado (CGE), na Cidade Administrativa, de 13 a 17 de maio.
 

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