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No segundo semestre de 2020, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) está homenageando autores mineiros ou que tenham alguma ligação com o estado. O projeto faz parte das comemorações dos 300 anos de Minas e pretende resgatar a História a partir da literatura. 

Além das homenagens, os seguidores do MPMG nas redes sociais poderão participar de sorteios de livros. O terceiro nome retratado é o da autora Madu Costa. Confira abaixo a biografia dela.

Saiba mais sobre esse projeto do MPMG. 

MADU COSTA
A escritora afro-brasileira Maria do Carmo Ferreira da Costa, mais conhecida como Madu Costa, nasceu em Belo Horizonte-MG. Diplomada em Pedagogia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1995) e pós-graduada em Arte e Educação pela PUC-Minas (2000), Madu leciona Artes e Literatura na rede municipal de ensino de Belo Horizonte, ministra cursos de contação de histórias com o Grupo Conta e Encanta, além de ser integrante do Coral Ágbará Vozes da África Cantamos na Língua Yorubá.
 
Foi na infância que seus primeiros versos surgiram, época em que também gostava de desenhar e cantar. Esse talento precoce para a escrita revelou-nos, mais tarde, obras de grande valor, a maior parte delas voltada ao público infantojuvenil. Não sem razão, já recebeu diversos prêmios no Brasil e no exterior.

Madu Costa estreou na literatura com A janta da anta. A obra, publicada no ano de 2000, foi muito bem recebida pelo público e pela crítica. Em 2006, foi a vez de Meninas negras. Direcionado ao público infantil, o livro aborda questões de afirmação identitária do feminino negro no contexto de racismo sobre a infância afrodescendente.

No ano de 2009, foram lançadas narrativas voltadas para crianças e jovens de todas as idades: Koumba e o tambor diambê, A caixa de surpresa e Cadarços desamarrados. Lápis de cor, de 2012, Zumbi dos Palmares em cordel, de 2013, e Embolando palavras, de 2014, são outras obras que Madu Costa publicou ao longo de sua carreira como escritora.

Além de toda a grandeza e encantamento que compõem a literatura de Madu Costa, é evidente seu o compromisso de tratar, de maneira diversificada, a afro-brasilidade, preenchendo a ausência de negros no papel de protagonistas e incentivando, em especial, a leitura por parte de crianças e adolescentes.

[Meninas Negras]
Elas se enxergam cada vez mais no
lindo espelho da Mãe África.
E juntam os conhecimentos com a
imaginação de um povo resistente
que nunca desiste de ser feliz.

Embolando palavras, desenhando versos, contando histórias, Madu se tornou referência no meio acadêmico, em escolas, na arte do conto e das rimas, na vida, mundo afora. É talvez a felicidade humana a maior busca que podemos encontrar em sua literatura.

Fontes: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/575-madu-costa
https://www.literalmenteuai.com.br/escritoras-mineiras-que-voce-precisa-conhecer/
https://leiturinha.com.br/blog/8-grandes-autores-negros-da-literatura-infantil/

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15/07/20

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