Notícias - Direitos HumanosSobre Tons: UNA e UNI-BH assinam termo de adesão ao programa antirracista do MPMG
O objetivo é ampliar os debates sobre a questão, por meio da veiculação de conteúdos antidiscriminatórios em eventos acadêmicos, sociais e culturais promovidos pelos centros universitários
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu mais um importante passo para levar as pautas raciais à sociedade e, em especial, à comunidade acadêmica. Nesta segunda-feira, 22 de julho, foi realizada solenidade de assinatura do termo de adesão das Universidades UNA e UNI-BH ao Sobre Tons – Programa Institucional Antirracista do MPMG.
O objetivo é ampliar os debates sobre a questão, por meio da veiculação de conteúdos antidiscriminatórios em eventos acadêmicos, sociais e culturais promovidos pelos centros universitários. Além disso, a iniciativa prevê a criação de programas de mentorias e grupos de apoio para estudantes e funcionários de minorias raciais, a realização de concursos e desenvolvimento de projetos de extensão e pesquisa relacionados à temática de diversidade, inclusão e combate ao racismo, bem como de seminários e conferências sobre diversidade e inclusão.
O documento foi assinado pelo procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior; pelo promotor de Justiça Allender Barreto, responsável pela Coordenadoria de Combate ao Racismo e Todas as Outras Formas de Discriminação; pela promotora de Justiça Vânia Samira Doro, representando o Grupo de Trabalho Antirracismo do MPMG; e pelos diretores da UNA e do UNI-BH, Eduardo Olivera França e Pedro Cardoso Coutinho, respectivamente.
Durante a solenidade, Allender Barreto salientou a importância da parceria com os dois centros universitários. “O Sobre Tons ganha, hoje, uma dimensão muito maior do que idealizávamos. A estratégia de incluir a pauta antirracista na Educação, com a adesão de instituições de ensino de tamanha capilaridade, é motivo de muito orgulho para o MPMG”, destacou.
O procurador-geral de Justiça, por sua vez, falou sobre o programa institucional e reafirmou a intenção de que sua pauta seja, cada vez mais, levada para fora do Ministério Público, à sociedade. “Essa é uma campanha necessária, e o MPMG tem que atuar efetivamente na base do problema, bem como para reprimir os atos contrários ao caráter humano das relações entre as pessoas”, afirmou Jarbas.