Notícias - Criança e AdolescenteSérie Adolescência é exibida a aprendizes do MPMG
O objetivo foi discutir responsabilidade, crescimento pessoal e profissional e desafios da idade
O projeto Podemos Fazer Mais do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou esta semana, entre os dias 9 e 11, uma sessão comentada da série Adolescência da Netflix. O público-alvo foram os adolescentes aprendizes da instituição.
Desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente (CAO-DCA), a iniciativa visa promover um ambiente de reflexão crítica sobre os desafios da adolescência.
Com isso, espera-se inspirar junto aos aprendizes um diálogo construtivo que fortaleça a consciência sobre responsabilidade, crescimento pessoal e profissional e exercício pleno da cidadania.
“O projeto busca ir além da capacitação técnica. Deseja oferecer aos jovens a chance de refletirem sobre temas cruciais para sua formação e para o estreitamento de seus laços familiares”, afirma a promotora de Justiça Graciele de Rezende Almeida, coordenadora do CAO-DCA.
O projeto também foi acompanhado pelas assistentes sociais Mábel Heloisa Fulgêncio Campos Piancastelli e Isabel de Castro Ferreira e pela psicóloga Fabiana Santos de Oliveira Carvalho, integrantes do CAO-DCA.
Abertura
Antes da sessão comentada, a promotora de Justiça Graciele de Rezende Almeida falou sobre a importância de se discutir os temas trazidos pela série, pois “são assuntos difíceis, mas que precisam ser abordados”. Para ela, o momento também é de ouvir o que os jovens têm a dizer sobre as questões trazidas pela trama.
A história de Adolescência gira em torno de um estudante de 13 anos preso sob a acusação de assassinar uma colega de classe. Durante o desenrolar da trama, são trazidos temas como bullying, aceitação social, ambiente digital, misoginia (ódio contra mulheres) e relacionamento com os pais.

Sessão comentada
Após a exibição da série Adolescência, os jovens aprendizes ouviram os psicanalistas Hugo Bento e Juliana Berni. Eles abordaram temas como cultura digital, identificação com grupos, relação familiar, dificuldade em lidar com as diferenças, sistema escolar, processos educacionais, influência da subcultura incel. Tudo relacionado com a trama da série.
E a partir da compreensão da série e dos temas abordados pelos psicanalistas, os jovens puderam se expressar sobre o que acharam da trama e de como a história se conecta com a realidade deles. Os jovens então falaram sobre liberdade, autoestima, relacionamento com os pais, aceitação, impacto das comparações, sexualidade, julgamento dos adultos, entre outros temas próprios da adolescência.
Participação do PGJ
Antes do bate-papo, foi exibido um vídeo em que o procurador-geral de Justiça de Justiça, Paulo de Tarso Morais Filho, fala da importância dos menores aprendizes para o funcionamento da instituição.
“O compromisso do Ministério Público de Minas Gerais com a juventude começa dentro de casa. E olhando para os nossos adolescentes aprendizes, que são parte fundamental da nossa instituição, reconhecemos os desafios que vivenciam. E queremos ir além do papel legal. Pois com o programa Podemos Fazer Mais abrimos um espaço de diálogo e aprendizado, feito especialmente para eles”.
Ministério Público de Minas Gerais
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