O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou à comunidade de Frutal, no Triângulo Mineiro, os resultados do Diagnóstico Rápido Participativo elaborado para a comunidade quilombola da Serrinha. A reunião aconteceu na última sexta-feira, 4 de abril, e teve como foco o acesso a políticas públicas e a defesa do território tradicional, que costuma ser alvo de investidas de fazendeiros do entorno. O MPMG sugeriu a criação de uma Rede de Acompanhamento dos Povos e Comunidades Tradicionais no município, com encontros periódicos para garantir a defesa e efetivação dos direitos quilombolas.

A reunião contou com apresentação com apresentação de relatório antropológico produzido pelo MPMG como parte do programa Próximos Passos, que atua na garantia de direitos de povos e comunidades tradicionais. Houve falas dos moradores da Serrinha sobre as dificuldades enfrentas e desejos e sonhos da comunidade. As promotoras de Justiça Aline Silva Barros e Angélica Queiroz de Medeiros e a coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Apoio Comunitário, Inclusão e Mobilização Sociais (Cao-Cimos) Regional Triângulo, Carolina Marques, conduziram o encontro.

No auditório, quilombolas, representantes dos poderes executivo e legislativo, Emater, OAB, Iepha, Uemg, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Polícia Civil e Polícia Militar. De acordo com a prefeitura de Frutal, a comunidade quilombola da Serrinha conta com 16 famílias e foi certificada pela Fundação Cultural Palmares em 2015.

Fotos Zilma de Oliveira

 

Ministério Público de Minas Gerais

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