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Um homem foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de reclusão pelo crime de homicídio triplamente qualificado cometido contra o próprio filho, um bebê de três meses. O julgamento ocorreu no dia 26 de março, no Tribunal do Júri de Lagoa Santa. A pena deverá ser cumprida em regime fechado e o réu já se encontra preso.

Conforme narrado na denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na tarde de 28 de janeiro de 2024, o pai, impaciente com o choro do filho, colocou-o de bruços, com o rosto em uma coberta, e pressionou a cabeça do bebê, o que provocou a sua morte.

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A promotora de Justiça Carolina Gentil Medeiros Marquez, que atuou no Tribunal do Júri, ressalta o reconhecimento das três qualificadoras apontadas pelo Ministério Público, tendo sido o crime cometido por motivo fútil, por meio cruel e contra menor de 14 anos. A pena também foi aumentada em razão de o réu ser ascendente da vítima.

O MPMG também denunciou a mãe do menino por homicídio qualificado, uma vez que ficou constatado que a mulher tinha conhecimento da impaciência do pai com a criança e, segundo a denúncia, omitiu-se em relação ao seu dever de cuidado com o filho. No entanto, o processo foi desmembrado e a mulher ainda não foi julgada.

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Ministério Público de Minas Gerais

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